" A linguagem desses habitantes das costas ocupados só na pesca e vivendo dela, tem um tipo especial que me impressionou logo ao ouvi-los. Descritiva em geral, ela recebeu o rápido esboçar dos quadros das súbitas tempestades; o morno embater das vagas sonolentas na praia deu-lhes um tal ou qual cadência nas palavras, e o hábito desse silêncio prolongado das pescarias tornou esses homens algum tanto pensativos."
(Fragmento do romance "A Massambu", publicado no sec. XIX, de Duarte Paranhos Schutel, Florianópolis 08/08/1837 - 06/10/1901)
(Fragmento do romance "A Massambu", publicado no sec. XIX, de Duarte Paranhos Schutel, Florianópolis 08/08/1837 - 06/10/1901)
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